terça-feira, 7 de outubro de 2008

Celíacos

Alternativa para celíacos

doença celíaca – intolerância permanente ao glúten.
O glúten é um elemento presente no trigo, cevada, centeio, aveia, malte e derivados,



Fibra chamada Psyllium substitui o glúten em alimentos para doentes com boa aceitação, é o que mostra pesquisa da UnB

Uma fibra utilizada na regulação intestinal, no controle de colesterol e da glicemia, vendida em cápsulas ou sachês – o Psyllium – ganhou nova aplicação após estudo na Universidade de Brasília (UnB). A substância pode ser acrescentada em alimentos preparados sem o glúten, com boa aceitação quando comparados a produtos tradicionais. A descoberta é da nutricionista Renata Puppin Zandonadi que defendeu a dissertação de mestrado em Nutrição Humana sobre esse assunto em agosto de 2006. Sua intenção é diminuir os problemas dos celíacos na escolha por alimentos. “Quero que a população tenha conhecimento de que essa fibra pode ser aplicada nas preparações isentas de glúten, reduzindo a quantidade calórica sem alterar o sabor”, afirma.

Os portadores da doença celíaca – intolerância permanente ao glúten ingerido – enfrentam alguns dilemas na hora das refeições. Por não poderem comer esse componente presente no trigo, na aveia, na cevada e no centeio, precisam substituir esses ingredientes em receitas caseiras. Uma das opções é trocar a farinha tradicional por uma que não contenha a proteína. “Porém, para que as preparações não fiquem ressecadas e quebradiças, é comum aumentar nos ingredientes das receitas a quantidade de gordura, o que pode elevar o peso dos celíacos”, explica Renata. Outra alternativa é aderir aos produtos isentos de glúten que já vêm prontos, mas não são facilmente encontrados no mercado e além disso custam caro.

TESTES DE ACEITAÇÃO – Renata utilizou a fibra para preparar receitas de pão, bolo, biscoito, macarrão e pizza isentos de glúten. Esses alimentos foram os escolhidos com base em dados obtidos pela Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra), que verificou os produtos sem a substância que os doentes gostariam de encontrar com mais facilidade.

Em seguida, a nutricionista organizou uma análise sensorial para que 80 participantes (30 portadores de doença celíaca e 50 indivíduos não portadores dessa patologia) ingerissem as preparações e avaliassem a textura, consistência, aspecto geral, sabor e odor dos alimentos. Os indivíduos saudáveis fizeram a análise na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com os celíacos, a experiência ocorreu no Laboratório de Técnica Dietética da UnB.

Os não-portadores da doença experimentaram as receitas tradicionais e as modificadas. Os resultados preliminares mostraram que nesse grupo não houve diferença significativa de aceitação entre produtos tradicionais e os que continham a fibra. Inclusive, o pão modificado com o Psyllium foi mais bem aceito em todos os quesitos que o com glúten. No caso da pizza com a fibra, no quesito textura, ela também agradou mais que a tradicional. O biscoito e o bolo tiveram a receptividade de aproximadamente 70% dos participantes e o macarrão de 94%. Entre os celíacos que experimentaram apenas as preparações com Psyllium, a aceitação do pão foi superior a 93% e a do biscoito foi de 96,6%. A massa de macarrão, a pizza e o bolo tiveram aprovação unânime de 100%.

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sopa de amaranto, salada de quinoa, curry de quinoa e torta de amaranto.

Desconhecidos da maioria da população, a quinoa e o amaranto apresentam vantagens agronômicas e alimentares. Originários do continente americano destacam-se por sua tolerância à seca, elevada qualidade de proteína, redução de colesterol, ausência de glúten (adequado às pessoas celíacas) e uso na culinária.
Podem ser empregados como alimento desde a fase inicial do desenvolvimento botânico. As folhas de ambos são preparadas como as do espinafre. Quando se inicia a diferenciação floral, os botões podem ser preparados para consumo da mesma forma que o brócolos. O grão pode ser consumido de várias formas: cozido em água e depois temperado como salada, cozido da mesma forma que se faz arroz, em sopas e molhos. A farinha pode ser empregada na elaboração de mingaus, pão, pudins, panquecas, biscoitos e bebidas.

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empresa Cia. Sem Trigo

Nasce uma idéia – Foi da necessidade de se alimentar que a empresa Cia. Sem Trigo surgiu. Como não encontrava no mercado alimentos para pessoas portadoras da doença celíaca, Isolda resolveu, literalmente, pôr a mão na massa.

No lugar da farinha de trigo, usava em suas receitas farinha de arroz, fécula de batata ou de mandioca. Deu certo. O primeiro produto, o Tuilles, fez sucesso em casa. Trata-se de um biscoito salgado e crocante, parecido com um produto francês, descoberto por uma funcionária de Isolda. Por isso o nome: Tuilles significa telhas na língua francesa. Feito à base de mandioca, ganhou sete sabores: entre eles tomate seco, manjericão e queijo, além de duas versões doces, de chocolate e castanhas de caju.

Logo surgiu o estímulo para fazer os produtos para vender, mas também o receio de ousar. "Pensava nas pessoas portadoras da doença que poderiam ter opções de alimentação. Mas não tinha certeza se deveria ir à frente no negócio", afirma Isolda, que é psicóloga.

Os temores deram lugar à ousadia e à criatividade. Ela continuou pesquisando e lançou as broinhas Amaretto, o quiche quatro queijos e o pão de forma fatiado (congelado), todos sem conservantes.

A empresa, que começou na casa do irmão, ex-sócio, ocupa hoje um espaço de 64 metros quadrados na Vila Sônia.

Os produtos são mais caros do que os tradicionais. O preço do pão de forma, por exemplo, é 50% maior. "Nosso diferencial em 2005 foi o crescimento do número de pontos de venda fora de São Paulo", diz Alexandre Salmi Borges, filho de Isolda e responsável pela empresa.

fonte: http://www.riosemgluten.com/noticias_anteriores.htm

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Farinha de arroz

A farinha - Pode ser usada em panquecas, misturas para bolo, bolachas, biscoitos e bolos nas quais seja usado fermento industrial, já que a massa não cresce em combinação com o fermento biológico. É de menor custo que a farinha de trigo.

Uma opção para os celíacos - A farinha de arroz se mostra uma opção pois não tem glúten, substância que não pode ser ingerida pelos celíacos. A doença Celíaca é uma intolerância permanente (por toda a vida) ao glúten, que se manifesta em algumas pessoas, crianças ou adultos, com predisposição genética. Ocorre uma grave alteração no intestino delgado que impede a absorção dos alimentos. Ela pode surgir na infância, geralmente durante o primeiro ao terceiro ano de vida, ou manifestar-se em qualquer idade, inclusive no adulto. Os sintomas mais comuns são diarréia, emagrecimento e parada do crescimento, mas em algumas crianças podem ocorrer vômitos, anemia que não cura com tratamento, ou até mesmo “prisão de ventre”, sempre associados à baixa estatura. O glúten é uma proteína que está contida no trigo, aveia, cevada e centeio e todos os alimentos fabricados com esses cereais.

http://www.arazao.com.br/
Fonte : http://www.riosemgluten.com/noticias_anteriores.htm
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o arroz branco polido, costumeiramente ingerido pelo brasileiro, perde grande parte de seus nutrientes durante o processamento industrial, preservando carboidratos e proteínas. A despeito disso, felizmente, esta não é a única forma possível de saborear o cereal. Vale lembrar que a combinação típica do arroz com feijão eleva a qualidade nutricional do produto. Há também o grão integral que conserva todos os nutrientes do arroz e, quando bem feito, torna-se tão soltinho e gostoso quanto o produto convencional. Existe ainda o arroz parboilizado, cujos grãos passam por um tratamento hidrotérmico que ajuda a manter o valor nutritivo, assim como no caso do arroz integral. E quem pensa que o produto só vai à mesa na forma de grãos se engana. Atualmente, o farelo do arroz, um subproduto da industrialização, é utilizado na elaboração de cereais matinais, bolachas e pães. Existe até uma empresa em Santa Catarina que usa a massa alimentícia do arroz para produzir um tipo de macarrão consumido por descendentes de países asiáticos no Brasil. A vantagem deste produto sobre aquele feito a partir do trigo é justamente não conter glúten, o que permite sua apreciação por celíacos. Um outro uso industrial é o amido de arroz acetilado, um espessante empregado para reduzir o teor de gordura de alguns biscoitos fritos. Isso porque a substância tem a propriedade de diminuir a absorção de óleo durante o preparo do alimento.

Fonte: Carlos Cogo Consultoria Agroeconomica

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Celíaco

Celíaco é uma doença do intestino delgado, caracterizado pela intolerância permanente ao glúten. O único tratamento para este caso é uma alimentação sem o uso desta substância. A ingestão de alimentos com glúten, além de provocar lesões no intestino delgado, pode permitir o desenvolvimento de doenças da tireóide, fígado, rins, pele e até câncer.

Dentre os cereais é que se encontra o grupo de alimentos não toleráveis pelo organismo de portadores da doença. Por conterem uma porção protéica, chamada gliadina, o trigo, a cevada, o centeio e seus derivados desencadeiam uma reação alérgica, que se manifesta por um desgaste da parede do intestino delgado, o que leva à diminuição da absorção de nutrientes, com conseqüentes diarréias, desnutrição e outras complicações clínicas. A aveia, por sua vez, não contém a porção tóxica, mas também não pode ser consumida porque durante o seu processamento ocorre uma contaminação, que é a mistura de poeira da farinha de trigo nos moinhos.

a farinha de trigo será substituída por farinha de arroz, assim como bolachas doce e salgada serão trocadas por broa de polvilho. Já a massa de macarrão cederá espaço para a polenta.

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Doença Celíaca - intolerância ao glúten-, a Embrapa Cerrados tem interagido com outras instituições nacionais e internacionais no desenvolvimento de produtos que contribuem para melhorar a dieta das pessoas alérgicas ao glúten.

Essa substância, uma fração de proteína, encontrada no trigo e em outras espécies relacionadas, como o arroz, a cevada e a aveia, causa problemas graves no aparelho digestivo de pessoas alérgicas.

Dentre os projetos que a Unidade tem desenvolvido na busca de alternativas para diversificar a agricultura e os alimentos, destacam-se os pseudocereais quinoa e amaranto. O pesquisador Carlos Roberto Spehar, responsável pela pesquisa, ressalta que o fator de destaque nessas plantas é a ausência de glúten. A quinoa, da família do espinafre e da beterraba, é uma quenopodiácea. E o amaranto, que pertencente à família das amarantáceas, é parente de plantas de jardim, como o veludo, também conhecido como crista de galo e de algumas invasoras de áreas agrícolas.

Essa vantagem para os celíacos – como são denominados os alérgicos – está ainda associada a outras características como proteína de qualidade, em quantidade superior à dos cereais; amido com grânulos pequenos, que facilitam a produção de alimentos congelados; fração de gorduras que auxiliam na redução do colesterol; vitaminas (em especial a E) e minerais, como o cálcio, o magnésio, o manganês e o ferro em quantidades que superam com vantagem os cereais. Assim, eles estarão incorporando opções para diversificar os alimentos e aumentando as chances de levar uma vida normal. Certamente, os que sofrem dessa enfermidade genética passarão, ao longo do tempo, a perceber os demais benefícios de seu uso.

O pesquisador Carlos Spehar está elaborando uma publicação sobre as diversas formas de utilização desses grãos em saladas, biscoitos, barra nutritiva, pipoca e flocos a serem usados como cereais, para disponibilizar aos interessados experiências no preparo de alimentos à base de quinoa e amaranto.

www.cultivar.inf.br
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Os alimentos mais incidentes na intolerância alimentar são: o café; pela cafeína, os grãos; pelo glúten, e o leite bovino; pela lactose. "A intolerância alimentar pode atacar o sistema nervoso central através de fortes enxaquecas, depressão, ansiedade, tontura e variação constante de humor. O sistema respiratório também pode ser bastante afetado: congestão nasal, rinite, sinusite, asma brônquica crônica e otite são algumas das reações detectadas. Já a parte gastro-intestinal sofre conseqüências como náuseas, aerofagia, diarréia, entre outras"

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A GLUTAMINA aplicada à Nutrição Clínica, Parenteral e Enteral

A glutamina é o mais abundante aminoácido do plasma e constitui aproximadamente 20% do total de aminoácidos livres circulantes. É classificada com um aminoácido não-essencial, exceto em situações como trauma e infecções graves (Vasconcelos e Tirapegui, 1998, Vinnars e cols., 1990, Fischer e Chance, 1990, Ziegler e cols., 1990, Souba e cols., 1990, Savy, 1997, Smith e Wilmore, 1990, Shou, 1994).

Está comprovado cientificamente (Fürst, 1997) que a glutamina é um nutriente essencial para a preservação da integridade intestinal, como a manutenção da função de barreira imunológica, (GALT Gut Associated Lymphatic Tissue), resultando em efeitos significativos na sobrevida dos pacientes críticos.

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Pequena empresa lança macarrão feito à base de banana


A empresa também já estuda o lançamento de uma nova linha de massas sem a adição de glúten.

Produto natural do Brasil, a banana mereceu destaque nos estandes da Fispal Alimentos. Várias pequenas empresas apresentaram produtos desenvolvidos com base nesta fruta que, cada vez mais, ganha espaço nas mesas brasileiras por ser um alimento rico em nutrientes indispensáveis para um crescimento sadio e também para a manutenção da saúde. Com essa preocupação em mente, Cecília Fraga, proprietária de uma pequena empresa, instalada no bairro do Cambuçi, em São Paulo, chamou a atenção na feira com um produto novo no mercado: uma linha diversificada de macarrões feitos a partir da banana verde.

“O nosso produto não existe em nenhum lugar do Brasil nem do mundo. Está patenteado e agora começamos a entrar com mais força no mercado”, conta a proprietária da Cecília Massas. Trabalhando, até agora, com a venda direta para restaurantes, bares e hotéis, Cecília diz que está estruturando a empresa para poder competir com mais força no segmento de alimentos. A fábrica de massas, que em setembro, completa três anos de existência, tem uma capacidade de produção de 4 mil quilos por mês. “Precisamos ampliar isso para uns 20 mil, se quisermos ser mais arrojados. Mas não podemos dar um passo maior que a nossa perna. Vamos caminhar conforme for possível”, ensina.

No estande ocupado pela empresa na Fispal, subsidiado pelo Sebrae/ SP, não falta cliente pesquisando preços e fazendo consultas sobre as qualidades do novo macarrão. “Fiz muitos contatos aqui com representantes de outros estados e também de São Paulo. Conseguimos, ainda, um representante que vai levar nosso produto para uma feira na França e outro, da Espanha”, disse ela, que conta com as vendas no mercado externo para engordar um pouco mais o faturamento, que hoje está em torno de R$ 50 mil por mês.

Cecília revela que está desenvolvendo ainda um novo tipo de massa. Atendendo a pedidos, ela deve lançar um macarrão que não contém glúten, especial para pessoas que não podem ingerir este tipo de produto. “Este mercado é muito grande e tem uma deficiência enorme no mercado”, explicou.
www.eagora.com.br
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doença celíaca.

Trata-se de uma doença autoimune (de origem genética) presente em cerca de 1% a 2% da população, na qual o organismo percebe algumas substâncias presentes no glúten como estranhos e começa a atacá-las como se fosse uma invasão de vírus e bactérias. De acordo com o médico gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Camilo, Dr. Ricardo Barbuti, isso causa uma reação alérgica no intestino delgado, chamada de enterite, que causa sintomas como diarréia crônica, com desabsorção e desnutrição. Se o problema acontecer na criança é ainda mais grave, pois a desnutrição pode causar problemas como o retardo do desenvolvimento, inclusive a baixa estatura. Não é atoa que a doença celíaca é a chamada “doença do jóquei”. O não tratamento da doença celíaca, que basicamente consiste na retirada do glúten da alimentação, pode levar ao linfoma do intestino, um tipo de tumor de células brancas que, geralmente, tem tratamento por quimioterapia, não havendo necessidade de cirurgia.
As pessoas que têm predisposição para doenças autoimunes, podem ter várias ao mesmo tempo. É comum o aparecimento da celíaca com diabetes melitus, colite microscópica, colite colagênica, doença de chron, doenças reumatológicas como anemia associada com lupus e artrite reumatóide. Além disso, a doença celíaca pode vir a ser causa de doenças do fígado como a esteatopatite não alcoólica, que pode levar a um acúmulo de gordura no fígado, causando inflamações no órgão, que pode progredir para a cirrose hepática.
Para evitar tudo isso, a pessoa que tem os sintomas precisa procurar um médico e informá-lo se existem outros casos na família, facilitando o diagnóstico. O gastroenterologista pedirá uma série de exames para comprovar a patologia e iniciará o tratamento, impedindo o agravamento do caso.
Esse tratamento consistirá em não comer mais os cereais ou derivados proibidos para os celíacos, os que contêm o glúten, presentes em alimentos muito populares, como o pão francês, por exemplo. Para quem gosta da “loira”, o sacrifício é maior: a cerveja é feita de cevada ou trigo e não pode ser ingerida. A opção é comer pães que contenham farinha de milho ou mandioca. E prestar atenção ao rótulo das embalagens. Alerta vermelho se na embalagem estiver escrito: contém glúten!

http://www.riosemgluten.com/noticias_anteriores.htm

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Nutrição: Cardápio sem glúten

Jornal do Brasil - 26/03/2005



Melhora a oferta de alimentos para pacientes com doença celíaca

Imagine ter que parar de comer pães, biscoitos, massas, queijos fundidos, farinha de trigo, embutidos entre outros. Além de bebidas achocolatadas que levam malte (tipo Ovomaltine) e alcoólicas como cerveja e uísque. Pois é essa a tarefa dos portadores da doença celíaca, mal que atinge pelo menos 300 mil brasileiros. A patologia é caracterizada pela intolerância ao glúten, proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e cevada. ''Por isso, a única forma de tratamento dessa doença de fundo genético é a adoção de uma dieta isenta de glúten'', explica o gastroenterologista Sílvio da Rocha Carvalho.

Caso não siga a restrição alimentar, o celíaco sofrerá sintomas como diarréia e vômito severos, alterações de humor, distensão abdominal, constipação, anemia e até osteoporose precoce e linfomas (um tipo de tumor). Além de poder desenvolver um quadro de desnutrição, já que a ingestão do glúten causa uma alteração na parede do intestino que inibe a boa absorção de nutrientes.

Após o diagnóstico - difícil de ser dado, pois é comum a confusão com outras patologias - o celíaco enfrenta uma verdadeira via-crúcis em busca de produtos sem glúten e receitas caseiras com ingredientes alternativos.

Ao perceber esta demanda, algumas empresas se empenham para oferecer alimentos liberados para os celíacos. A novidade fica por conta da chegada ao Brasil da marca francesa Valpiform, que comercializa exclusivamente produtos sem glúten. Em seu estande na Rio Zen - feira que acontece de 1 a 3 de abril no Museu de Arte Moderna -, a empresa vai apresentar sua linha de mais de 50 produtos. Entre eles pães, bolos, biscoitos, massas, massa para pizza, tortas, cookies, chocolates, farinhas que substituem a de trigo e müsli (mistura de cereais). Outras empresas especializadas em comida para celíacos são a Saccha, Pema e Schär, que oferecem biscoitos, torradas, waffles, lasanha, pães e macarrão.

''Só quem é celíaco sabe a dificuldade de comprar alimentos sem glúten e comer em restaurantes. Apesar de a oferta ter melhorado nos últimos anos, ainda são poucos os mercados onde encontramos os alimentos e os preços são sempre mais caros que os dos produtos tradicionais'', relata Nildes de Oliveira Andrade, de 59 anos, membro da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra). No site da Acelbra (http://www.acelbra.org.br) há uma lista de lojas onde os produtos são vendidos, além de receitas sem glúten para fazer em casa.

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/vida/2005/03/25/jorvda20050325013.html

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Cereal rico em proteínas pode substituir glúten

LUANDA NERA

free-lance para a Folha de S.Paulo



Há um novo grão no mercado, que também pode ser encontrado em forma de farelo. De cor amarelada, dificilmente ele dará água na boca, pois não tem um sabor peculiar. Mas uma informação faz da quinua um ingrediente importante à saúde. Riquíssima em proteínas e adaptável aos solos mais pobres, é considerada o "alimento perfeito" pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.

Descoberto pelos incas da Bolívia e do Peru há 8.000 anos, o cereal tem valor nutritivo comparável ao do leite materno. "As sementes podem ter o dobro da quantidade de proteínas da maioria dos vegetais, com melhor qualidade", explica o pesquisador Carlos Spehar, 58, da Embrapa Cerrado, um dos responsáveis pela chegada da quinua ao país.

Na década de 70, quando fazia pós-graduação em genética vegetal nos EUA, Spehar conheceu as propriedades do cereal e decidiu trazê-lo ao Brasil. Mas só há poucos meses percebeu o interesse dos brasileiros pelo alimento. "Quase todos os grãos eram importados da Bolívia. Mas, agora, a busca pela alimentação saudável está incentivando a produção nacional."

Indicações

Apesar de pouco conhecida no mercado brasileiro, a quinua já conquistou a confiança dos nutricionistas. A terapeuta alimentar Gabriela Marques, 26, costuma recomendar o consumo.

O público-alvo são os atletas (pela grande quantidade de aminoácidos e pelo baixo colesterol), as mulheres (por conter fitoestrógenos, que ajudam a amenizar os efeitos da menopausa) e as pessoas intolerantes ao glúten, os celíacos. "A quinua, apesar de altamente protéica, não possui glúten. É ótima para substituir o trigo em pão, macarrão, biscoitos e farinhas", analisa. A nutricionista lembra ainda que a quinua é rica em lisina, aminoácido que ajuda a fortalecer a imunidade e melhora a memória.

Chefs de São Paulo descobriram a quinua e criaram pratos diversificados utilizando o cereal andino. No restaurante Carlota (centro), o "mignon de vitela com cuscuz real e abobrinha grelhada", que leva quinua, é um dos mais pedidos. O Joe & Leo's (zona oeste) faz um hambúrguer de quinua. No restaurante Sabuji (zona oeste), os destaques são o lagostim com quinua e a salada de quinua com tomate-cereja, queijo de cabra e pesto".

Onde encontrar:
Empório Santa Maria (www.emporiosantamaria.com.br)
Casa Santa Luzia (www.santaluzia.com.br)
Mundo Verde (www.mundoverde.com.br)
Site www.emporiobrasileiro.com.br

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Alergia Alimentar (23/11/2004)

Crianças são as mais afetadas com os diagnósticos de alergia alimentar
Data: 13/1/2004

Esse é um problema que ataca pelo menos 6% das crianças e 2% dos adultos. É preciso esclarecer que alergia e intolerância são itens distintos. A alergia é uma reação anormal que o organismo desenvolve ao entrar em contato com certo estímulo, podendo assim ser controlada. Já no caso da intolerância, o indivíduo já nasce com ela, e mesmo que fique anos sem ingerir a substância, jamais poderá comê-la.

Você já se viu olhando para os rótulos dos produtos industrializados? Aquele biscoito maravilhoso é feito de ‘nomes estranhos e esquisitos’ que, muitas vezes, nem sabemos o que significa. Acabe com a curiosidade e conheça alguns deles:

Corantes: Eles têm como objetivo intensificar ou mudar a cor dos alimentos para melhorar a aparência e deixá-los mais convidativos (sobretudo para as crianças).

Conservantes: Impedem que os produtos estraguem rapidamente, fazendo-os durar por mais tempo.

Edulcorantes: São ingredientes com sabor doce e substituem os açúcares em produtos light e diet. Os mais conhecidos são a sacarina e o aspartame.

Espessantes: São usados para ‘engrossar’ os alimentos. É comum encontrá-los em iogurtes e geléias.

Acidulantes: Proporcionam ou acentuam um sabor ácido aos alimentos; são usados para imitar o gosto de determinadas frutas e como conservantes.

Alginato glicol: É utilizado como espessante para dar textura ao alimento e torná-lo mais solúvel. Muito usado em sorvetes, cremes e molhos.

Goma xantana: Nada mais é do que um carboidrato que melhora a textura dos produtos. Age como estabilizante, formando uma solução viscosa que impede que as partículas dos alimentos se agreguem, tornando-os mais homogêneos. Muito usado em biscoitos.

Sorbato de sódio: Aditivo natural que impede o crescimento de fungos e mofo. Trata-se de um preservativo que evita a proliferação de microorganismos nos alimentos, durante seu armazenamento. É fácil encontrá-lo em frutas secas, queijos, sucos, geléias, carnes e picles.

Vale lembrar: verifique a data de validade e não esqueça, esses produtos em excesso podem provocar obesidade, cáries e diabetes.

A celíaca, por exemplo, é uma doença que consiste na intolerância ao glúten. O portador precisa abster-se totalmente de consumi-lo. Há ainda uma variante da celíaca, a dermatite hepertiforme que causa lesões pruriginosas na pele quando se consome glúten.

Na alergia alimentar, o consumo de certos alimentos, sendo alguns já velhos conhecidos como leite e derivados, carne de vaca, entre outros, causa uma reação imunológica no organismo, liberando histamina e outras substâncias na circulação sangüínea, o que pode causar coceiras e lesões na pele, dor abdominal, náusea, vômito, diarréia, coceira na boca e na garganta, dificuldade de respiração, podendo sofrer um choque anafilático.

O diagnóstico de uma alergia alimentar é baseado na história clínica do paciente, em testes cutâneos, exame de sangue e em uma dieta de exclusão de alimentos. Já existem profissionais que utilizam vacinas que neutralizariam as reações alérgicas.

Conheça como se manifestam alguns alimentos no organismo:

Morangos, cogumelos, mariscos, camarão, soja, ovo e glúten: podem causar liberação de histamina o que geralmente leva a erupções na pele.

Amendoim, castanha, amêndoa e nozes: podem provocar reações rápidas e fatais como, por exemplo, o edema de glote.

Alimentos Irritantes: O curry e o óleo de soja podem irritar o intestino, causar dores no peito, fraqueza e palpitação.

Amina: Pode provocar sudorese, enxaqueca, tremores e é encontrada em substâncias que contenham nitrogênio, como chocolate, chá, café e refrigerante de cola.

Corantes e conservantes: podem causar reações alérgicas.
Antes de fazer qualquer tipo de restrição na alimentação, consulte um especialista, só ele poderá fazer uma avaliação correta e prescrever o tratamento adequado. Lembre-se de que um organismo é diferente do outro.

Crédito da notícia: Revista IN

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Uso de amaranto na alimentação pode reduzir níveis de colesterol

Semente é utilizada em pipoca, pães, bolachas, barras de cereais e saladas desenvolvidos por pesquisadores da FSP. Originária do Peru, planta se adaptou bem ao clima do cerrado brasileiro.

A semente do amaranto, que mede aproximadamente 1 milímetro de diâmetro e é extraída de uma planta originária do Peru, pode se tornar uma importante fonte de proteínas, cálcio e zinco na alimentação, além de contribuir para a redução dos níveis de colesterol. Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP utilizaram as sementes e reduziram o colesterol de animais de laboratório. Agora estão desenvolvendo sua aplicação em barras de cereais, musli (mistura de cereais), pães, bolachas e saladas.

De acordo com o professor José Alfredo Gomes Arêas, coordenador do Laboratório de Bioquímica e Prop riedades Funcionais dos Alimentos da FSP, o amaranto possui grande potencial nutritivo. "A semente possui cerca de 15% de proteínas, que tem uma qualidade biológica comparável à do leite e superior a de outros vegetais, como a soja e o feijão", afirma. "O amaranto também é rico em fibras e pode ser utilizado como fonte de zinco, fósforo e cálcio, elemento pouco encontrado em vegetais."

Experiências realizadas com coelhos de laboratório na FSP, que tiveram seu colesterol aumentado por uma dieta, demonstraram a capacidade do amaranto em reduzir os níveis plasmáticos de colesterol. "O efeito benéfico foi comprovado, mas serão necessários novos testes para medir a extensão da queda do colesterol em seres humanos", diz. "Outros estudos serão feitos para descobrir qual substância do amaranto provoca esta redução."

José Alfredo Arêas observa que a farinha do amaranto pode ser usada na dieta dos portadores de doença celíaca (alergia ao consumo de trigo), pois não foi verificada nenhuma reação adversa à sua ingestão.

Aplicações - De acordo com o pesquisador, a semente expandida pode ser consumida como pipoca e também vem sendo pesquisado seu emprego como matéria-prima em alimentos consumidos habitualmente pela população.

A semente do amaranto, em grão, como farinha ou pré-cozido, foi utilizada em saladas e na produção de pães, bolachas, barras de cereais e musli, em pequenas proporções. "O objetivo é a aumentar a quantidade utilizada nestes produtos, para potencializar os efeitos nutritivos e funcionais do amaranto", diz Arêas.

O amaranto é um arbusto que pode atingir até 2 metros de altura, com folhas grandes e panículas (tufos semelhantes às espigas) que concentram as sementes. "As folhas podem ser cozidas como a couve", observa o professor. "Para a produção de farinha, é necessário extrair das sementes o óleo, que tem altos níveis de ácidos graxos insaturados e também poderia ser usado na alimentação."

As pesquisas com o amaranto na FSP começaram em 1996, e uma parceria com a Embrapa de Planaltina (GO) introduziu o cultivo no Brasil. "O amaranto se adaptou bem ao cerrado brasileiro, pois possui raízes profundas para captação de água, o que facilita o plantio em climas relativamente áridos", aponta o professor Arêas. "A colheita pode ser feita em quatro meses, o que favorece seu uso na rotação de culturas com a soja e o milho."

Segundo o professor, a descoberta de utilidades para o amaranto é fundamental para que haja rentabilidade e os produtores possam aumentar a área plantada e reduzir o custo de produção. "Estima-se que deverá ser semelhante ao da produção da soja, que tornou-se mais barata com o aumento de sua utilização e com o cultivo em grande escala", aponta.


Fonte: Agência USP www.saude.gov.br

http://www.alertamedico.com.br/site/

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